Agir e Mudar o paradigma atual neste debate histórico de Despesa em Saúde versus Investimento em Saúde é o que esta sessão paralela colocará a debate e reflexão. Ação Urgente é necessária e solicitada pela OMS para investir na Cobertura Universal de Saúde. Atualmente os sistemas de saúde estão sob pressão financeira, refletindo um ambiente económico desafiador, com prioridades concorrentes pressionando os fundos públicos disponíveis para a saúde.
Em 2019, antes da pandemia, os países da OCDE gastavam em média 8,8% do PIB em cuidados de saúde, um valor relativamente inalterado desde 2013. Em 2021, esta proporção saltou para 9,7%, mas situava-se em 2022 em 9,2%. Além disso, os principais indicadores de saúde da população mostram que as sociedades ainda não recuperaram totalmente da pandemia, com muitas pessoas ainda com dificuldades mentais e físicas. A esperança média de vida caiu 0,7 anos, em média, nos países da OCDE entre 2019 e 2021.
Estilos de vida pouco saudáveis e ambientes precários fazem com que milhões de pessoas morram prematuramente. O tabagismo, o consumo nocivo de álcool, a inatividade física e a obesidade são a causa raiz de muitas doenças crónicas. Tornar crítica a transformação das Despesas em Saúde em Planeamento de Investimentos em Saúde a Longo Prazo.
Nesta sessão paralela questionaremos o caminho do financiamento da Saúde e como redirecionar as despesas anuais orçamentadas para programas de Saúde preventivos eficazes a longo prazo que, na verdadeira natureza, criarão um quadro estrutural de planeamento do Investimento na Saúde. O investimento a longo-prazo na Saúde está no centro da criação e entrega da desejada Cobertura Universal de Saúde que todos aspiramos.
1 de junho | 14h30-16h00 | Coordenadora: Catarina Castro